A sétima arte na escola: experiências formativas possibilitadas pela extensão tendo o cinema como dispositivo de formação

Sabrina Copetti da Costa, Valeska Fortes de Oliveira

Resumo


RESUMO: o presente trabalho visa compartilhar as experiências com cinema e educação desenvolvidas pelo projeto de extensão “Cinegrafando a educação experiências formativas em cinema: até onde a sétima arte pode chegar?” do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social (GEPEIS) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O referido projeto vem sendo desenvolvido desde o ano de 2014 contemplando ações com as quais pretendemos construir relações e vivências de professores com o cinema. De um lado, o que se refere às suas histórias pessoais e profissionais e às formas pelas quais o cinema nelas se faz presente, buscando compreender as visões e concepções, os saberes e fazeres docentes acerca desta arte em suas vidas. De outro, interrogamos não somente a forma como o cinema se faz presente, ou as razões de sua ausência no trabalho docente no cotidiano da escola, mas cuidamos de conhecer os significados e sentimentos inscritos nos encontros dos docentes com o cinema tanto dentro quanto fora da escola. Entendendo o cinema como dispositivo de formação, viemos consolidando parcerias com Universidades Federais, Estaduais e Privadas, Institutos Federais de Educação, ONGs, escolas das Redes Municipal e Estadual de ensino. Tendo como base o campo teórico do Imaginário Social de Cornelius Castoriadis (1982) desenvolvemos atualmente duas ações extensionistas: Cinema Itinerante e Cine Intervalo. Este trabalho centraliza a discussão no que vem sendo desenvolvido na primeira ação citada. O Cinema Itinerante foi e está sendo desenvolvido em encontros nas escolas de Santa Maria com intuito de formar professores para colocar em prática a lei 13.006/2014 que torna obrigatória a exibição de duas horas mensais de cinema brasileiro nas escolas. Atualmente, a pedido de uma professora,

estamos realizando oficinas com alunos do 5º ano de uma escola pública de Santa Maria. Temos percebido a adesão por parte de alunos e professores às nossas ações, as quais permitem que se pense o Imaginário Instituído e se abra a possibilidade para fortalecer o Instituinte.

Palavras-chave: educação, cinema, imaginário.


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Referências


CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

CASTORIADIS, Cornelius. As encruzilhadas do labirinto VI – Figuras do pensável. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

FRESQUET, Adriana (org.). Imagens do Desaprender- Uma experiência de aprender com o cinema. Rio de Janeiro: Booklink, 2007


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